A capital do Brasil me surpreendeu pela arquitetura de seus edifícios, as maravilhosas obras de Niemayer, e pelo urbanismo de Lúcio Costa, que organizou muito bem a cidade. Nada como experimentar e sentir os espaços, que antes eu conhecia apenas dos livros, e das aulas do curso de Arquitetura e Urbanismo!
Mesmo que Brasília seja uma cidade para ser conhecida de carro ou transporte público, como turista, me aventurei a desbravar a cidade a pé. Todavia, nos primeiros minutos, percebi que a minha decisão em si, seria um grande desafio. Não tanto pelas distâncias, pois tudo é “aparentemente próximo”, mas pela aridez do clima, e a falta de vegetação no eixo monumental, que sombrearia o percurso, além de locais de descanso. Porém… Valeu cada passo! As construções em concreto são simples, mas belas justamente por causa disso. Suas estruturas são aparentes, e funcionam como elementos estéticos. Na estética ainda, os ladrilhos ganham destaque, e dão muito charme!
Os espaços públicos são sempre marcados pelo uso de espelhos d’agua, que ajudam a melhorar a qualidade do ar, assim como, os jardins do paisagismo. Estes dois elementos, aliás, estão presentes nos interiores também, e deixam os ambientes mais confortáveis.
O local definido para abrigar a mostra da Casa Cor este ano, fica no antigo Hospital Inacor, no Lago Sul, em uma área nobre da cidade.
O uso de pedras naturais no piso, na parede, e até no forro, foram alguns destaques nesta edição. Me chamou muito a atenção, o revestimento utilizado no forro e no piso dos espaços, cada um ao seu estilo. Alguns ambientes ainda trouxeram a laje amostra, bruta, e ficaram lindos e autênticos também!
Confiram abaixo, algumas fotos dos ambientes que mais chamaram a minha atenção: